Início » Blog »  [Entrevista] Dr João Pedro Locatelli, Head de Saúde da Hygia. 

[Entrevista] Dr João Pedro Locatelli, Head de Saúde da Hygia.
13 de setembro de 2024

Head de Saúde: cenário, cotidiano & desafios.

João Pedro Locatelli é hematologista pediátrico, professor universitário e head de saúde no Hygia, uma startup brasileira de saúde preventiva.

À medida que a tecnologia continua a transformar o setor da saúde, o papel de liderança de um head de saúde nas healthtechs torna-se cada vez mais essencial. Esse profissional atua como um elo imprescindível entre a inovação tecnológica e as necessidades médicas, garantindo que as soluções desenvolvidas realmente impactem positivamente a vida dos pacientes e a eficiência dos profissionais.


Para discutir esse papel fundamental, o App Health carinhosamente convidou o Dr. João Pedro Locatelli, que está à frente da Hygia, uma healthtech focada em oferecer os melhores programas de saúde como benefícios para empresas. 

entrevista head de saúde

"Um Head de Saúde que atua com inovação carrega duas bandeiras: a da ciência e a da inovação. O maior desafio é justamente equilibrar esses dois lados". - comenta Dr. João.

João compartilha suas experiências à frente de projetos inovadores em saúde e reflete sobre os desafios e oportunidades no campo da tecnologia médica. Ele nos conta como a visão de um head de saúde pode definir o futuro do setor e melhorar a integração entre tecnologia e medicina.

Background & história

O professor universitário iniciou sua formação em medicina aos 17 anos, longe de sua cidade natal, Erechim, RS, onde passou sua infância. Durante a faculdade, começou a trabalhar como professor de inglês e francês, marcando seu primeiro emprego. Após a graduação, atuou como médico no Exército Brasileiro, participando de missões voltadas tanto para o atendimento da população civil quanto para o cuidado dos militares e suas famílias. Em seguida, ingressou na residência médica em pediatria no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Após se tornar pediatra, especializou-se ainda mais, realizando uma nova residência em hematologia e hemoterapia pediátrica, também no HCPA.


Além da prática médica, é entusiasta de tecnologia e busca maneiras de aplicá-la para melhorar as interações médico-paciente, visando aumentar a qualidade e a continuidade do cuidado. Nos momentos de lazer, dedica-se a desenhar quadros com um estilo minimalista, jogar videogames, brincar com seu cachorro e explorar o universo da gastronomia e culinária. Além disso, também é o líder do time de saúde na Hygia Saúde.


Locatelli é extremamente ativo nas redes sociais, e conta com uma rede de 6 mil seguidores em sua conta no instagram. Suas postagens abordam assuntos que variam entre vida pessoal, business e rotina médica.


hematologista pediatrico.

App Health: Dr, de onde surgiu sua relação com a tecnologia e inovação?! Você já almejava o segmento durante sua graduação?!

João Pedro: minha relação com a tecnologia começou cedo. Desde criança, meus pais me incentivaram a explorar o mundo da informática, o que me fez desenvolver uma curiosidade natural pelo computador e pela internet. Sempre enxerguei a tecnologia como um conjunto de ferramentas capazes de aprimorar processos já existentes. Na graduação, mantive esse interesse, sempre acompanhando as novidades do universo tecnológico, mas, naquela época, não vislumbrava um futuro necessariamente ligado à saúde, tecnologia e inovação. Afinal, era um campo ainda pouco explorado e praticamente invisível dentro da universidade.


No entanto, o que sempre me definiu foi uma inquietude constante. Eu sentia uma necessidade de identificar problemas e acreditar que eles poderiam ser resolvidos. A tecnologia, para mim, sempre foi a chave para resolver muitas dessas questões. A inovação veio como consequência natural dessa busca incessante: inovar é, essencialmente, encontrar soluções mais eficientes para os desafios que enfrentamos.

App Health: Na sua opinião, qual o maior desafio de um Head de Saúde?!

João Pedro: um Head de Saúde que atua com inovação carrega duas bandeiras: a da ciência e a da inovação. O maior desafio é justamente equilibrar esses dois lados. De um lado, temos a ciência, com seu pragmatismo, rigor acadêmico e estudos que garantem a segurança e precisão nas decisões de saúde, fundamentais para evitar erros e minimizar danos. Do outro, a inovação, com sua velocidade, soluções ágeis e a inevitável margem para erros.


Minha principal missão é acelerar o ritmo da ciência sem comprometer a segurança e, ao mesmo tempo, frear o ímpeto da inovação onde a pressa pode gerar riscos. Trata-se de encontrar o ponto de equilíbrio entre a cautela científica e a necessidade de respostas rápidas, essenciais em um cenário de saúde em constante evolução.

App Health: Como você concilia a carreira de hematologista pediátrico com a rotina business da Hygia Saúde?! Poderia nos contar um pouco do seu cotidiano? Adoraríamos saber.

João Pedro: e ainda sou professor universitário! (risos) Eu costumo pensar nisso como os pronomes: eu, nós, eles. Na minha atuação como hematologista pediátrico, estou no "eu": é uma prática muito pessoal, 1:1 com os pacientes e suas famílias, onde ofereço meu conhecimento técnico para tratar doenças e ajudar essas crianças e adolescentes a atingirem seu máximo potencial.


Na Hygia, entro no "nós": trabalho com uma equipe brilhante para criar soluções que ajudem as pessoas a viverem mais e melhor. E como professor, busco inspirar o "eles": compartilhar conhecimento, acender mentes e formar novos profissionais que vão espalhar cuidado por aí. Cada uma dessas atividades fortalece a outra: o business acelera a academia, que mantém minha prática clínica atualizada, e essa prática cria novas demandas para o business. É um ciclo virtuoso.


E sim, eu também durmo, me divirto, saio com amigos, cuido do meu cachorro, vou à academia, jogo tênis, videogame e ainda cozinho. Consegui encontrar um jeito de encaixar tudo isso na rotina. Claro, conto com muita gente incrível ao meu lado para manter tudo funcionando da forma mais otimizada possível.

 App Health: 3 livros indispensáveis para você (relevantes para healthtechs ou não).

João Pedro: 1. Qualquer livro da coleção "O Guia dos Curiosos", de Marcelo Duarte – Para mim, a curiosidade é a maior hardskill e softskill que alguém pode desenvolver. A capacidade de se comunicar e buscar soluções fora da sua área de especialização é uma habilidade poderosa, e essa coleção é uma celebração dessa curiosidade.


2. Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley – Simplesmente brilhante e assustadoramente atual. Ele nos força a refletir sobre os rumos da tecnologia e da sociedade de forma que continua ressoando, mesmo após tantas décadas.


3. Comunicação Não-Violenta, de Marshall B. Rosenberg – Depois da criatividade, a habilidade de se comunicar de forma efetiva e sem prejudicar o outro é essencial. Seja como interlocutor ou ouvinte, a comunicação empática é fundamental para quem trabalha com saúde, healthtech, tecnologia, organizações, e mais..

App Health: Conte-nos sobre um atendimento médico que te marcou!

João Pedro: acredito que todos os atendimentos nos marcam de alguma forma. Poderia falar sobre os momentos felizes em que anunciei a cura de um câncer ou sobre os mais difíceis, em que soube que perderia o paciente. No entanto, vou destacar um atendimento em que sinto que falhei.


Eu estava muito cansado, depois de 36 horas de trabalho ininterrupto, pensando apenas em ir para casa e dormir. Fiz um atendimento no piloto automático: apático, perguntando o mínimo necessário e entregando as condutas de forma mecânica, quase "robotizada". Quando fui relatar o caso para minha preceptora, simplesmente travei. Percebi naquele instante que estava no automático, desconectado do paciente. Olhei para ela e disse: "Esse foi o pior atendimento que já fiz na vida. Estou exausto. Preciso parar. Você pode assumir pra mim?"


A capacidade de reconhecer que eu não estava bem e pedir ajuda mudou completamente a minha prática. Esse momento me ensinou que, por mais que tentemos ser sempre fortes e perfeitos, também precisamos nos permitir parar, respirar e pedir ajuda quando necessário. Foi um aprendizado que levo comigo até hoje.

O App Health proporciona a melhor experiência de atendimento e controla a gestão de objetivos da rotina da sua clínica ou consultório.

Entre em contato e solicite uma demonstração.

Quero Saber Mais

Ainda não é usuário do App Health?

Entre em contato e solicite um teste grátis. 

Contate-nos

Posts relacionados:

Por Francis Longo 9 de dezembro de 2025
Vivemos na era dos dados, onde cada passo, batimento cardíaco e hora de sono é registrado. Seus wearables e o seu App Health estão coletando informações valiosas 24 horas por dia, 7 dias por semana. Mas aqui está a chave: não basta medir, é preciso entender e agir . O objetivo deste post é mostrar como transformar métricas frias (passos, batimentos, horas de sono) em insights práticos para melhorar sua qualidade de vida. Descubra o que o seu corpo está tentando dizer através dos dados e como o App Health o transforma em seu consultor de bem-estar pessoal. 1. O Segredo da Frequência Cardíaca (FC) A Frequência Cardíaca é muito mais do que um número. Ela é um termômetro vital do seu estado físico e mental. A FC em Repouso e o Estresse Seu corpo em descanso tem muito a dizer. O que o App Health mede: A frequência cardíaca medida quando você está em total repouso, geralmente logo ao acordar. O Insight: Uma FC em repouso persistentemente alta pode ser um indicador de estresse crônico, falta de sono de qualidade ou até excesso de treino (overtraining). Seu sistema nervoso pode estar sobrecarregado. A Ação Prática: Se o seu App Health apontar um aumento súbito ou gradual na sua FC de repouso, ele pode sugerir um dia de descanso ativo, focar em exercícios de respiração, ou priorizar ir para a cama mais cedo para ajudar seu corpo a se recuperar. A FC Durante o Exercício e a Zona-Alvo Se você treina por uma meta específica (resistência, perda de peso, etc.), a FC é sua bússola. O Insight: Usar a FC ajuda você a garantir que está treinando na intensidade correta. Treinar na sua "Zona Aeróbica" otimiza a queima de gordura, enquanto treinar na zona de "Alta Intensidade" melhora a resistência cardiovascular. A Ação Prática: Monitore a sua zona de FC em tempo real no App Health durante o seu treino. Se você estiver muito abaixo, ajuste o ritmo para otimizar os resultados. Se estiver muito acima, reduza a marcha para evitar a exaustão. 2. O Sono: Mais Que Horas, Qualidade O sono não é um luxo, é a fundação da sua saúde. O App Health analisa seus ciclos de sono para garantir que seu corpo e mente estejam realmente se recuperando. Ciclos de Sono (REM e Profundo) O que o app mede: O App Health segmenta seu sono em estágios: Leve, Profundo e REM. O Insight: O sono Profundo é vital para a recuperação física (reparação muscular e liberação de hormônio do crescimento). O sono REM é crucial para a recuperação mental, processamento de emoções e memória. Um desequilíbrio afeta seu humor e foco no dia seguinte. A Ação Prática: Se a análise de sono do seu App Health mostrar um baixo tempo de sono Profundo, o app pode sugerir focar em criar uma rotina de higiene do sono (ex: reduzir a cafeína após as 14h, meditar antes de deitar). Consistência do Sono (Ritmo Circadiano) O Insight: Não é só dormir 8 horas, mas dormir e acordar em horários consistentes, mesmo nos fins de semana. Essa regularidade é chamada de coerência circadiana e regula todo o seu metabolismo. Ação Prática: Seus dados mostram uma grande variação nos horários de dormir, o App Health pode enviar um lembrete personalizado para você começar a se preparar para o sono, ajudando a estabilizar seu ritmo biológico. 3. A Contagem de Passos: Além do 10k A meta de 10.000 passos é um bom ponto de partida, mas a saúde é pessoal. Contextualizando os Passos: O Insight: A meta ideal deve ser personalizada baseada no seu histórico. O App Health não quer que você se esgote, quer que você seja consistente. Uma meta mais eficaz é aumentar 10% do seu passo médio semanal. Ação Prática: O App Health pode identificar seus dias menos ativos. Se seus dados mostrarem que as terças-feiras são historicamente mais paradas, o app pode sugerir um "Desafio de 10 minutos de caminhada" naquela manhã para quebrar a inércia e manter a consistência. Conclusão: De Usuário Passivo a Gestor Ativo da Saúde Seus dados não são apenas números. São o mapa mais preciso e personalizado da sua saúde e do seu bem-estar. O App Health está aqui para ser seu tradutor, transformando pulsos e padrões em recomendações de estilo de vida que funcionam para você . Sua saúde é um projeto contínuo. Use o App Health não apenas como um diário, mas como um consultor de bem-estar pessoal. Próximo Passo: Abra agora mesmo o seu App Health, reveja as estatísticas da última semana e decida qual será a uma única mudança que você fará amanhã com base no que seus dados estão dizendo.
Ver mais posts
Por Francis Longo 9 de dezembro de 2025
Vivemos na era dos dados, onde cada passo, batimento cardíaco e hora de sono é registrado. Seus wearables e o seu App Health estão coletando informações valiosas 24 horas por dia, 7 dias por semana. Mas aqui está a chave: não basta medir, é preciso entender e agir . O objetivo deste post é mostrar como transformar métricas frias (passos, batimentos, horas de sono) em insights práticos para melhorar sua qualidade de vida. Descubra o que o seu corpo está tentando dizer através dos dados e como o App Health o transforma em seu consultor de bem-estar pessoal. 1. O Segredo da Frequência Cardíaca (FC) A Frequência Cardíaca é muito mais do que um número. Ela é um termômetro vital do seu estado físico e mental. A FC em Repouso e o Estresse Seu corpo em descanso tem muito a dizer. O que o App Health mede: A frequência cardíaca medida quando você está em total repouso, geralmente logo ao acordar. O Insight: Uma FC em repouso persistentemente alta pode ser um indicador de estresse crônico, falta de sono de qualidade ou até excesso de treino (overtraining). Seu sistema nervoso pode estar sobrecarregado. A Ação Prática: Se o seu App Health apontar um aumento súbito ou gradual na sua FC de repouso, ele pode sugerir um dia de descanso ativo, focar em exercícios de respiração, ou priorizar ir para a cama mais cedo para ajudar seu corpo a se recuperar. A FC Durante o Exercício e a Zona-Alvo Se você treina por uma meta específica (resistência, perda de peso, etc.), a FC é sua bússola. O Insight: Usar a FC ajuda você a garantir que está treinando na intensidade correta. Treinar na sua "Zona Aeróbica" otimiza a queima de gordura, enquanto treinar na zona de "Alta Intensidade" melhora a resistência cardiovascular. A Ação Prática: Monitore a sua zona de FC em tempo real no App Health durante o seu treino. Se você estiver muito abaixo, ajuste o ritmo para otimizar os resultados. Se estiver muito acima, reduza a marcha para evitar a exaustão. 2. O Sono: Mais Que Horas, Qualidade O sono não é um luxo, é a fundação da sua saúde. O App Health analisa seus ciclos de sono para garantir que seu corpo e mente estejam realmente se recuperando. Ciclos de Sono (REM e Profundo) O que o app mede: O App Health segmenta seu sono em estágios: Leve, Profundo e REM. O Insight: O sono Profundo é vital para a recuperação física (reparação muscular e liberação de hormônio do crescimento). O sono REM é crucial para a recuperação mental, processamento de emoções e memória. Um desequilíbrio afeta seu humor e foco no dia seguinte. A Ação Prática: Se a análise de sono do seu App Health mostrar um baixo tempo de sono Profundo, o app pode sugerir focar em criar uma rotina de higiene do sono (ex: reduzir a cafeína após as 14h, meditar antes de deitar). Consistência do Sono (Ritmo Circadiano) O Insight: Não é só dormir 8 horas, mas dormir e acordar em horários consistentes, mesmo nos fins de semana. Essa regularidade é chamada de coerência circadiana e regula todo o seu metabolismo. Ação Prática: Seus dados mostram uma grande variação nos horários de dormir, o App Health pode enviar um lembrete personalizado para você começar a se preparar para o sono, ajudando a estabilizar seu ritmo biológico. 3. A Contagem de Passos: Além do 10k A meta de 10.000 passos é um bom ponto de partida, mas a saúde é pessoal. Contextualizando os Passos: O Insight: A meta ideal deve ser personalizada baseada no seu histórico. O App Health não quer que você se esgote, quer que você seja consistente. Uma meta mais eficaz é aumentar 10% do seu passo médio semanal. Ação Prática: O App Health pode identificar seus dias menos ativos. Se seus dados mostrarem que as terças-feiras são historicamente mais paradas, o app pode sugerir um "Desafio de 10 minutos de caminhada" naquela manhã para quebrar a inércia e manter a consistência. Conclusão: De Usuário Passivo a Gestor Ativo da Saúde Seus dados não são apenas números. São o mapa mais preciso e personalizado da sua saúde e do seu bem-estar. O App Health está aqui para ser seu tradutor, transformando pulsos e padrões em recomendações de estilo de vida que funcionam para você . Sua saúde é um projeto contínuo. Use o App Health não apenas como um diário, mas como um consultor de bem-estar pessoal. Próximo Passo: Abra agora mesmo o seu App Health, reveja as estatísticas da última semana e decida qual será a uma única mudança que você fará amanhã com base no que seus dados estão dizendo.
Médica trabalhando de forma tecnológica e eficaz. Com o sistema integrado e seguro do App Health
Por Francis Longo 27 de novembro de 2025
Escolher um sistema de gestão para clínica não é uma decisão simples. Em muitos casos, o software é contratado às pressas, apenas para “resolver a agenda” ou emitir alguns relatórios. O resultado é previsível: ferramentas que não conversam entre si, retrabalho para o time, dificuldades no financeiro e zero visão estratégica do negócio. Para clínicas e hospitais que querem crescer com previsibilidade, o sistema de gestão precisa ser um aliado direto da operação e da direção. Ele impacta desde o primeiro contato do paciente até o fechamento financeiro e os indicadores que chegam ao gestor. Neste artigo, você vai conhecer 9 critérios essenciais para escolher um sistema de gestão para clínicas com segurança, evitando trocas constantes de software e problemas de implantação. 1. Adequação ao tipo e porte da sua unidade Um consultório pequeno não tem as mesmas necessidades de um hospital ou grande rede. Por isso, o primeiro passo é avaliar se o sistema foi pensado para:  Clínicas e consultórios individuais. Clínicas multidisciplinares. Hospitais e centros médicos de maior porte. Um bom sistema deve se adaptar ao crescimento: começar com poucas unidades e permitir expansão para múltiplas agendas, equipes e setores sem perder performance. 2. Agenda médica flexível e integrada A agenda é o coração da operação. Mais do que apenas marcar horários, o sistema precisa permitir: Agendamento por múltiplos canais (telefone, WhatsApp, site, app). Diferentes tipos de consulta e procedimentos. Regras de encaixe, tempo mínimo e bloqueios de horários. Visualização clara por profissional, sala e unidade. Quando a agenda está integrada ao restante do sistema, você reduz erros, melhora o fluxo de atendimento e abre espaço para automações como confirmação e lembretes. 3. Prontuário eletrônico seguro e completo O prontuário eletrônico é uma das funções mais sensíveis de qualquer sistema médico. Alguns pontos que você deve observar: Estrutura personalizável por especialidade. Histórico completo do paciente em um só lugar. Registro de anexos, exames e imagens. Assinatura digital e registros que ofereçam rastreabilidade. Além disso, o sistema precisa estar alinhado às boas práticas de segurança da informação e à LGPD, garantindo o sigilo das informações clínicas. 4. Módulo financeiro pensado para o dia a dia da clínica Não adianta ter apenas relatórios bonitos se o financeiro não representa a realidade da operação. Um bom sistema de gestão para clínicas deve: Registrar receitas por convênio e particular. Integrar recebimentos, pagamentos e fluxo de caixa. Acompanhar inadimplência de pacientes. Facilitar conciliação entre atendimento, faturamento e recebimento. Quando o financeiro conversa com a agenda e o prontuário, você reduz falhas manuais e passa a enxergar com clareza quais serviços trazem mais resultado. 5. Faturamento com convênios e padronização TISS/TUSS Para clínicas e hospitais que trabalham com convênios, o módulo de faturamento é decisivo. Avalie se o sistema: Gera guias e lotes no padrão TISS/TUSS. Ajuda a reduzir glosas com validações automáticas. Permite acompanhar o status de envio e retorno dos convênios. Quanto mais estruturado for esse processo, menos tempo a equipe gasta corrigindo erros e mais previsível se torna o fluxo de recebimento. 6. Recursos de automação e comunicação com o paciente Hoje, o paciente espera praticidade. O sistema ideal deve oferecer recursos como: Confirmação automática de consultas. Lembretes por WhatsApp, SMS ou e-mail. Envio de orientações pré e pós-consulta. Possibilidade de uso de inteligência artificial para atendimento básico e agendamento. Essas automações liberam o tempo da recepção e aumentam a taxa de comparecimento, o que impacta diretamente a receita. 7. Relatórios e indicadores para gestão Gestão sem dados é chute. Ao escolher um sistema, verifique se ele permite acompanhar indicadores como: Taxa de ocupação da agenda por profissional ou unidade. Faturamento por convênio, procedimento ou especialidade. Tempo médio de espera. Origem dos pacientes e canais que mais convertem. Relatórios claros e dashboards ajudam o gestor a tomar decisões com segurança, planejar expansão e corrigir gargalos. 8. Suporte e treinamento da equipe Mesmo o melhor sistema do mundo não funciona bem se a equipe não sabe usar. Ao avaliar fornecedores, considere: Qualidade do suporte (humanizado, ágil, multicanal). Materiais de treinamento e acompanhamento na implantação. Disponibilidade de ajuda contínua para novas funcionalidades. Um suporte próximo faz muita diferença na adaptação da equipe e na adoção da ferramenta no dia a dia. 9. Segurança, LGPD e infraestrutura tecnológica Por lidar com dados sensíveis, o sistema precisa ser projetado com foco em segurança. Pontos importantes: Armazenamento em nuvem com criptografia. Controle de acesso por perfil e função. Rotinas de backup automático. Recursos que facilitem adequação à LGPD na prática. apphealth.com.br Esses elementos reduzem riscos jurídicos e protegem a relação de confiança com o paciente. Checklist prático para escolher seu sistema de gestão Antes de bater o martelo, responda a estas perguntas: O sistema suporta o porte atual da minha clínica e o crescimento planejado? A agenda é flexível, integrada e amigável para a equipe? O prontuário eletrônico atende às necessidades das minhas especialidades? O módulo financeiro reflete a realidade da operação e do fluxo de caixa? O faturamento com convênios é simples e reduz glosas? Existem automações para lembretes, confirmação e comunicação com o paciente? Consigo acompanhar indicadores de forma clara e em tempo real? O suporte é fácil de acionar e realmente resolve problemas? A solução oferece segurança de dados e recursos para adequação à LGPD? Se a resposta for “não” em vários pontos, vale repensar a escolha. Perguntas frequentes sobre sistemas de gestão para clínicas Qual é o melhor sistema de gestão para clínica? Não existe um único “melhor sistema” para todas as realidades. O ideal é aquele que se adapta ao porte da sua unidade, às especialidades atendidas e ao nível de controle que você deseja ter sobre a operação e o financeiro. Quantos módulos um sistema de gestão precisa ter? O essencial é que ele integre agenda, prontuário, financeiro e faturamento. A partir disso, recursos como automações, relatórios avançados e inteligência artificial aumentam o valor da solução. Trocar de sistema dá muito trabalho? A troca exige planejamento, mas com um fornecedor estruturado é possível migrar dados, treinar a equipe e fazer a transição de forma segura. O importante é não permanecer em uma solução que limita o crescimento da clínica. Um sistema de gestão serve apenas para grandes hospitais? Não. Consultórios individuais, clínicas de médio porte e grandes hospitais todos se beneficiam de um sistema bem implantado. O que muda é o nível de complexidade e a necessidade de customização. Conclusão: transforme o sistema em aliado da gestão Escolher um sistema de gestão para clínicas é, na prática, escolher como será o dia a dia da sua operação nos próximos anos. Um software mal escolhido gera retrabalho, frustra a equipe e impede que o gestor tenha clareza sobre o negócio. Quando você avalia critérios como integração, automação, segurança de dados e qualidade do suporte, aumenta muito as chances de fazer uma escolha segura e duradoura. Se você quer ver na prática como um sistema de gestão pode organizar agenda, reduzir glosas, controlar o financeiro e melhorar a experiência do paciente, vale dar o próximo passo. Quer entender se o App Health é o sistema certo para a sua clínica ou hospital? Fale com um especialista da nossa equipe e veja como a plataforma pode se encaixar na sua realidade.
design promocional para
17 de setembro de 2025
Descubra como a Inteligência Artificial resolve os 7 principais problemas do agendamento médico: no-show, sobrecarga da recepção, horários vagos e muito mais.