A Realidade Virtual Para o Sucesso De Um Planejamento Cirúrgico
Quando falamos sobre tecnologia automaticamente nossa mente nos leva a pensar em virtualização, ainda mais na área médica, nos últimos anos muitas pesquisas têm se debruçado para entender o papel da realidade virtual em prol da medicina.
A realidade virtual é a utilização das ferramentas computacionais para criação de uma realidade simulada, no ambiente digital. Com essas ferramentas ou softwares o usuário pode experimentar o ambiente virtual e desempenhar determinadas ações dentro dele.
De acordo com Portal MedScape, a realidade virtual pode beneficiar tanto médicos, estudantes de medicina, como dos paciente, sendo eles: diminuição da ansiedade do paciente antes de operações ou procedimentos, auxilio em sessões de fisioterapia e reabilitação, já no ensino: aulas de anatomia e em exercício de algumas atividades médicas.
Apesar de todas essas aplicações, o principal campo de atuação da realidade virtual atualmente é nas cirurgias, principalmente no que diz respeito ao planejamento cirúrgico e na atualização médica.
Algumas universidades renomadas no mundo já contam com a realidade virtual para o desenvolvimento do planejamento de cirurgias. Um exemplo disso é a Stanford University que já conta com laboratório de simulação neurocirúrgica.
Funciona da seguinte forma: os softwares de de realidade virtual combinam imagens de múltiplos exames, como tomografias, ressonâncias magnéticas e angiogramas e criam um modelo tridimensional que possa ser visualizado e manipulado, de modo que o médico consiga definir as melhores vias de acesso e as técnicas a serem utilizadas no momento da cirurgia propriamente dita.
Os médicos usam essa tecnologia para planejar seus procedimentos, assim conseguindo mais precisão no processo, otimização do tempo da cirurgia e aceleração da recuperação dos pacientes. As técnicas da realidade virtual se tornaram uma necessidade na área médica ao observarem como estudantes de medicina poderiam desempenhar melhor suas atividades inicial na profissão se tivessem esses recursos como treinamento, conseguindo assim, diminuir relativamente erros na execução de cirurgias e outros procedimentos.
No Brasil, ainda há muito para evoluir em relação à realidade virtual, alguns hospitais já utilizam as ferramentas digitais para aplicação, no entanto, o caminho é longo para se equiparar a pesquisa e desenvolvimento que é necessário para uma saúde de ponta.
Referências:
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